O Conselho Federal de Química (CFQ) esteve presente nesta segunda-feira (26/8) no lançamento da Política Nacional de Transição Energética (PNTE), realizada na sede do Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília (DF). O evento, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reuniu importantes autoridades, entre elas, o assessor de Relações Institucionais e Governamentais do CFQ, Antonio Lannes, e o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos.
A PNTE, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), marca um novo capítulo para o Brasil, integrando todas as ações do Governo Federal com o objetivo de impulsionar a transição energética para fontes renováveis, como hidrogênio de baixo carbono, energia solar e eólica. Com um potencial estimado de R$ 2 trilhões em investimentos, a política visa à geração de 3 milhões de empregos e ao renascimento da indústria nacional com base em energia limpa e sustentável.
O presidente do CFQ, José de Ribamar Oliveira Filho, destacou a importância da presença da instituição no evento. “A participação ativa do CFQ na Política Nacional de Transição Energética reflete nosso compromisso em capacitar os Profissionais da Química para atuarem de forma decisiva no desenvolvimento e aplicação de tecnologias sustentáveis”, afirmou.
O evento
Durante a cerimônia, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou o impacto positivo da PNTE. “Vamos protagonizar, no mundo, a nova economia – a economia verde. São R$ 2 trilhões em investimentos, são 3 milhões de empregos para brasileiras e brasileiros. É energia eólica, solar, hídrica, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde, captura e armazenamento de carbono, combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde. É o renascimento da indústria do Brasil em bases sustentáveis”, disse.
Já o presidente Lula reforçou o compromisso do governo com a transição energética. “Nós não vamos jogar fora o significado dessa coisa chamada transição energética. Este país já jogou fora muitas oportunidades. A gente não pode jogar oportunidades fora. Precisamos ter em conta que nós temos tudo. Temos tudo o que a natureza nos ofereceu. Temos mão de obra qualificada — ainda precisa de mais. Nós temos gente capacitada tecnicamente. No setor energético, a gente tem centenas de excelências neste país. A gente pode fazer o que quiser”, analisou.
No evento, o presidente-executivo da Abiquim, André Passos, evidenciou a relevância da iniciativa para a indústria química. “Este evento é um marco na agenda do gás natural no nosso país. O Conselho Federal de Química tem trabalhado há muito tempo para possibilitar o acesso da indústria química a um gás com abundância, oferta suficiente e preços competitivos, o que é essencial para o aumento da produção de produtos químicos no Brasil e para novos investimentos que gerem empregos e promovam o desenvolvimento da pesquisa e inovação no setor”, finalizou.
PNTE
A Política Nacional de Transição Energética também prevê a criação do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte), que será um espaço de diálogo entre governo e sociedade civil, e do Plano Nacional de Transição Energética (Plante), um plano de ação articulado com outras iniciativas governamentais para promover uma transição energética mais inclusiva.
A solenidade também contou com a presença do presidente do Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, Alberto Jardim; do diretor-geral da Itaipu Nacional, Enio Verri; da secretária-adjunta do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Marina Godoi de Lima; do secretário-executivo do Ministério dos Transportes (MTR), George André Palermo, entre outros.
Fonte: CFQ
